sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Adeus

(...)
Queria dizer o quanto te adoro, mas acabaste por
desistir,
Saber que te afastaste, com medo de arriscar,
Sentir que já não sentes, ou que me estás a enganar.
(...)
Risquei a frase que fiz, que escrevia o meu futuro,
Meto as mãos no fogo pelo destino, espero que não seja
duro.
No meu caderno encontras a história da minha vida
E no meu passado, encontras histórias que eu escondia.
(...)
E é isso que me revolta, que me toca e que me choca
O interesse de quem fala e que para mim não volta.
Solto a voz, que há muito tempo ficou presa
Deixo-a ir embora, porque sei que ela regressa.
Os medos que eu tenho, estão aqui revelados,
Todos os pensamentos, voltam a ser repensados.
(...)
Viajo no mundo, vou voando em ilusões.
Estou sem respostas, mas eu tenho cem questões.
Ajuda-me, livra-me, de todos estes pesos
E quando eles saírem juro que te conto os meus segredos
(...)


Enterro hoje o passado. Não o esqueço. Apenas enterro para o guardar. É como algo que já não tem mais utilidade, mas tem valor e não nos queremos desfazer. Guardo a noite. Aquela noite tão especial e única. Foste o primeiro a quem me entreguei. Guardo aqueles dias. Tão únicos. Tão nossos. Guardo o que te trazia a mim quando as saudades apertavam. Guardo-te. Guardo-nos.

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