quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Grito Vagabundo", Rogério Charraz

Trago na memória algo para te dizer
Que o coração não cala e me faz doer
Os caminhos que trilhaste não fazem esquecer
Toda a essência que trazias dentro do teu ser


Foi o teu nome que logo surgiu na minha mente... Mas porquê?! Será que ainda mexes assim tanto comigo...?


Tenho na cabeça tanto para te contar
Que a distância em que vivemos tratou de adiar
Sei que chegará o tempo de te reencontrar  
Abraçar-te no meu peito e deixar-me ficar

Não, não, não e não! Sim, é verdade que foste o meu grande amor, aquele que vou sempre recordar... Apesar de hoje saber que tudo o que me trouxeste foi uma mera ilusão... 


Solta-se a voz cá do fundo
Grito vagabundo
Que deixaste em mim
Perco-me nesta revolta
Na lágrima solta
De um beijo sem fim

Mexeste tanto comigo. Viraste e reviraste o meu mundo! Fizeste-me perder a cabeça, fizeste-me querer cometer loucuras!


Guardo mais esta saudade em forma de canção
Que o meu peito arde forte nesta rouquidão
Busco força no consolo do teu coração
Que bate sempre que me sinto nesta solidão

Éramos tão jovens, ingénuos... Mas talvez por ser assim mesmo, o que senti por ti foi puro... Hoje estou com ele, há quase dois anos, mas o que sinto por ele... É forte, é sólido! Mas é um sentimento que não tem a pureza daquele que nutri por ti... Gostava que tivesse, gostava de olhar para ele e querer fazer loucuras sem sequer pensar nas consequências. Mas ele não és tu. Felizmente?


Solta-se a voz cá do fundo
Grito vagabundo
Que deixaste em mim
Perco-me nesta revolta
Na lágrima solta
De um beijo sem fim

1 comentário:

  1. Andava a ver se algumas vez tínhamos falado ou assim. lol Mas também não te deves lembrar de mim.
    Gostei muito do teu blog. Vives numa confusão que eu vivi muito tempo, e às vezes também a revivo outra vez. Que sina.

    Continua a escrever mais coisas tuas.;)

    ResponderEliminar